“Revoltante”, aponta Bia de Lima sobre morte de professora que esperou três anos por aposentadoria

De acordo com a parlamentar, a professora morreu enquanto aguardava, por três anos, sua tão merecida aposentadoria. “É revoltante e doloroso saber que ela partiu sem ter seu direito respeitado, após uma vida inteira de dedicação à educação. Morreu exausta, sobrecarregada, vítima de um sistema que adoece quem mais precisa de cuidado”, afirmou Bia de Lima.

Ao usar a tribuna na sessão ordinária desta quarta-feira, 17, a deputada estadual Bia de Lima (PT) lamentou a morte da professora Maria José da Silva, de 68 anos, que atuava no Colégio Estadual Dom Fernando I, em Goiânia.

De acordo com a parlamentar, a professora morreu enquanto aguardava, por três anos, sua tão merecida aposentadoria. “É revoltante e doloroso saber que ela partiu sem ter seu direito respeitado, após uma vida inteira de dedicação à educação. Morreu exausta, sobrecarregada, vítima de um sistema que adoece quem mais precisa de cuidado”, afirmou Bia de Lima.

A deputada reforçou que apresentou projeto de lei para que os processos de aposentadoria da Educação tenham prazo de 90 dias para aprovação, no entanto, a propositura não teve andamento na Assembleia Legislativa de Goiás.

“Sinto profunda indignação com esta situação. Tenho cobrado prazos, apresentado projetos, pedido respeito e dignidade para os profissionais da educação. Mas tudo é ignorado. Enquanto o governo se orgulha de índices, professores seguem adoecendo, perdendo direitos e, como Maria José, morrendo à espera de justiça. Essa realidade precisa mudar. E eu seguirei lutando por isso”, destacou ela.

“A paridade entre os professores contribui de forma essencial para a manutenção da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão universitária. No entanto, observa-se uma discrepância remuneratória que fere os princípios constitucionais da isonomia, valorização do magistério e da dignidade do trabalho”, afirma ela.

“A medida se justifica diante da morosidade que, há anos, tem caracterizado o trâmite desses processos gerando prejuízos significativos aos servidores públicos que dedicaram sua vida ao serviço estatal”, aponta a deputada.

Segundo a deputada, a proposta é inovadora e o fortalecimento da cadeia possibilitará a ampliação de oportunidades, fomentar a economia solidária, estimular a inovação em tecnologias e consolidar Goiás como referência em políticas públicas inclusivas, em consonância com a Constituição Federal, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei n° 13.146/2015) e a Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência.