Em tom de intermediação, Bia de Lima buscará recursos para Goiás junto ao Ministério da Saúde

A disponibilização ocorreu após o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto (UB) apontar que o estado de Goiás está subfinanciado pela União por questões partidárias. No entanto, Bia de Lima lembrou que os recursos não chegaram à Goiás por uma escolha do governador Ronaldo Caiado (UB) de não cumprir regras.

Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (2/10), a deputada estadual Bia de Lima (PT) se colocou à disposição dos goianos para buscar recursos para a saúde de Goiás, junto ao Ministério da Saúde, comandado por Alexandre Padilha.

A disponibilização ocorreu após o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto (UB) apontar que o estado de Goiás está subfinanciado pela União por questões partidárias. No entanto, Bia de Lima lembrou que os recursos não chegaram à Goiás por uma escolha do governador Ronaldo Caiado (UB) de não cumprir regras.

“É importante lembrar que o Hospital Cora, que é uma grande conquista para o estado, foi construído em uma área da União, que foi cedida ao estado. Contudo, o governador optou por fazer essa construção sem licitação, sem o cumprimento das regras normatizadoras e, por isso, não foi possível que o Governo Federal fizesse os aportes necessários”, afirmou ela.

De acordo com a deputada, o governo de Goiás não descumpriu apenas as orientações do Ministério da Saúde, mas também do próprio Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), motivo pelo qual o repasse de verbas federais não foi efetuado.

“Faltaram questões de ordem técnica. A construção do Cora, ainda que muito importante, foi ancorada com outros interesses. No entanto, para a construção das policlínicas, inclusive, na minha cidade, em Jataí, os recursos estão sendo alocados de maneira regular”, reforçou.

A parlamentar se comprometeu a levar as demandas ao ministério, visando benefícios para o povo goiano, que não deve ser penalizado por irresponsabilidades da gestão estadual.  

“A paridade entre os professores contribui de forma essencial para a manutenção da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão universitária. No entanto, observa-se uma discrepância remuneratória que fere os princípios constitucionais da isonomia, valorização do magistério e da dignidade do trabalho”, afirma ela.

“A medida se justifica diante da morosidade que, há anos, tem caracterizado o trâmite desses processos gerando prejuízos significativos aos servidores públicos que dedicaram sua vida ao serviço estatal”, aponta a deputada.

Segundo a deputada, a proposta é inovadora e o fortalecimento da cadeia possibilitará a ampliação de oportunidades, fomentar a economia solidária, estimular a inovação em tecnologias e consolidar Goiás como referência em políticas públicas inclusivas, em consonância com a Constituição Federal, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei n° 13.146/2015) e a Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência.