“Difícil do consumidor aceitar”, diz Bia de Lima sobre aumento do ICMS sobre combustíveis

“Em um momento em que estamos trabalhando para diminuir a inflação em Goiás e no Brasil, essa proposta vem em dissonância, em desacordo. É um absurdo o que se espera com isso. O Governo visa arrecadar, mas, a contrapartida, o efeito cascata, é terrível para os consumidores”, analisou Bia.

Durante a sessão extraordinária desta quinta-feira (4), a deputada estadual Bia de Lima (PT) manifestou voto contrário ao projeto do Governo de Goiás que visa atualizar os percentuais de cobrança do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) aplicado sobre combustíveis.

“É uma matéria difícil do consumidor goiano aceitar. E não é só uma questão de concordância, é uma questão do efeito prático que ela causa na inflação em Goiás”, refletiu a deputada.

De acordo com a parlamentar, o ajuste nas tarifas do imposto terá efeitos sistêmicos no ambiente de consumo em todo o Estado. Segundo ela, a medida resultará em aumentos nos preços de mercadorias, transporte, seja logístico ou do dia a dia da população, e do gás de cozinha.  

“Em um momento em que estamos trabalhando para diminuir a inflação em Goiás e no Brasil, essa proposta vem em dissonância, em desacordo. É um absurdo o que se espera com isso. O Governo visa arrecadar, mas, a contrapartida, o efeito cascata, é terrível para os consumidores”, analisou Bia.

A deputada afirmou ainda que o argumento de que a mudança no ICMS seria obrigatória e resultado de decisões do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) não corresponde à verdade, uma vez que “o ICMS é decisão interna do Governo do Estado”.

Por fim, Bia lamentou os possíveis efeitos da aprovação do projeto e destacou, mais uma vez, o seu posicionamento: “Nesse caminho, não posso ser favorável em hipótese nenhuma”.

“Sou membro do Fórum há muitos anos e sou conhecedora da realidade da educação em Goiás. Conheço como ninguém a importância de acolher e ampliar a representação das entidades nesse debate. Essa medida do veto, com certeza, foi uma orientação da Secretaria de Educação e do governador, Ronaldo Caiado, mas é incompreensível”, afirma Bia de Lima.

Durante sessão na Assembleia Legislativa de Goiás, a deputada estadual Bia de Lima (PT) fez um pronunciamento firme contra a destinação de mais de R$ 100 milhões da área da saúde para a compra de um imóvel da Caixa Econômica Federal no centro de Goiânia. Para a parlamentar, a medida é inaceitável, incoerente e desrespeitosa com as reais necessidades da população goiana.

A deputada questionou a postura da Governadoria de manter descontos que considera abusivos. Segundo ela, os aposentados não irão se aposentar novamente, e, portanto, não deveriam contribuir como se estivessem na ativa. “A isenção deve ser total e que se faça justiça com quem dedicou a vida ao serviço público”, declarou.