Bia de Lima propõe implantação de espaços de lazer para a 3ª idade nos programas habitacionais de Goiás

“A busca é pela promoção de bem-estar dos idosos que, muitas vezes, são marginalizados na execução das políticas públicas e pelos próprios membros da sociedade”, afirma a parlamentar.

Durante a sessão ordinária desta terça-feira (16), a deputada estadual Bia de Lima (PT) apresentou projeto de lei que dispõe sobre a implantação de espaços de lazer aparelhados para atividades da terceira idade nos programa habitacionais da Agência Goiana de Habitação (Agehab).

De acordo com a parlamentar, a proposta visa proporcionar o acesso das pessoas idosas às atividades de lazer, de forma a proporcionar a integração do grupo à sociedade e valorização desses cidadãos como parte ativa da vida comunitária.

“A busca é pela promoção de bem-estar dos idosos que, muitas vezes, são marginalizados na execução das políticas públicas e pelos próprios membros da sociedade”, afirma a parlamentar.

Ainda segundo o projeto, o art. 4°, inciso XXII, da Lei Estadual n° 13.463, de 31 de maio de 1999, que estabelece a Política Estadual do Idoso, dispõe com relação ao incitamento da criação na infraestrutura urbana existente de modificações que propiciem melhor qualidade de vida aos idosos.

Outro ponto de destaque e atenção é que a Constituição estabelece, também, o lazer como direito social dos cidadãos brasileiros que, como tal, deve ser promovido e assegurado a toda a sociedade. Trata-se, nesse sentido, de elemento fundamental na formação dos indivíduos e em seu convívio em comunidade, visando o pleno desenvolvimento social e o fomento de relações interpessoais.

A deputada estadual Bia de Lima (PT) afirmou que o governo de Goiás comete um contrassenso ao propor o aumento do bônus para estudantes, no entanto, tira desses mesmos estudantes e de suas famílias o direito de acesso a um plano de saúde, se referindo a nova cobrança de 30% para os dependentes do Ipasgo.

Segundo a parlamentar, é notório que muitos prédios públicos ainda não oferecem recursos básicos como sinalização tátil, áudio em elevadores ou placas em braile. “Essa ausência limita o acesso à cidadania plena, dificultando o uso de serviços essenciais como saúde, educação, assistência social, entre outros”, afirma ela.

Na ocasião, os trabalhadores reivindicaram a implementação do plano de carreira aprovado em 2023, que até o momento não foi colocado em prática pelo governo do Estado. A categoria denunciou que, em vez de corrigir distorções históricas, o decreto editado pela gestão acabou agravando a situação, mantendo esses profissionais com os menores salários do funcionalismo público goiano.