“Inaceitável”, Bia de Lima critica aprovação da PEC da Blindagem

De acordo com a parlamentar, a aprovação da PEC é uma vergonha, não só pelo conteúdo, mas também pela forma de votação, na calada da noite. “A proposta tenta proteger parlamentares que cometem crimes graves, como violência contra mulheres, agressões e usam o cargo como escudo. Isso é inaceitável”, afirmou ela.

A deputada estadual Bia de Lima (PT) criticou a aprovação da PEC da Blindagem, que dificulta a abertura de processos criminais contra deputados federais, estaduais e distritais, além de senadores. Pela PEC aprovada na Câmara, a Justiça só pode processar penalmente os parlamentares com prévia autorização da Casa Legislativa.

De acordo com a parlamentar, a aprovação da PEC é uma vergonha, não só pelo conteúdo, mas também pela forma de votação, na calada da noite. “A proposta tenta proteger parlamentares que cometem crimes graves, como violência contra mulheres, agressões e usam o cargo como escudo. Isso é inaceitável”, afirmou ela.

Na ocasião, Bia de Lima também parabenizou os três deputados federais de Goiás, Adriana Accorsi, Rubens Otoni, ambos do PT, e Flávia Moraes (PDT), que tiveram coragem de votar contra a proposta.

“A sociedade já deixou claro que não aceita mais impunidade. É hora de agir com responsabilidade e compromisso com a justiça”, reforçou ela.

“A paridade entre os professores contribui de forma essencial para a manutenção da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão universitária. No entanto, observa-se uma discrepância remuneratória que fere os princípios constitucionais da isonomia, valorização do magistério e da dignidade do trabalho”, afirma ela.

“A medida se justifica diante da morosidade que, há anos, tem caracterizado o trâmite desses processos gerando prejuízos significativos aos servidores públicos que dedicaram sua vida ao serviço estatal”, aponta a deputada.

Segundo a deputada, a proposta é inovadora e o fortalecimento da cadeia possibilitará a ampliação de oportunidades, fomentar a economia solidária, estimular a inovação em tecnologias e consolidar Goiás como referência em políticas públicas inclusivas, em consonância com a Constituição Federal, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei n° 13.146/2015) e a Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência.