Bia de Lima defende direitos dos servidores públicos federais durante participação na Plenária Sindical de Base do Sintsep-GO

“Nós não vamos concordar com o que querem fazer, com a retirada de mais direitos dos servidores públicos federais e que se amplia e se aplica para as outras esferas. Tudo que for feito de alterações causa um efeito cascata e acaba afetando os servidores públicos estaduais e municipais. Então não é possível a gente achar que cada sindicato cuida da sua classe e salve-se quem puder. É preciso juntar esforços para que a gente consiga brecar essas mudanças. As medidas precisam ser em busca de avanços, de modernização, de organização do sistema administrativo e não de fazer economia nas nossas costas. Não aceitaremos isso”, afirmou a deputada.

A deputada estadual Bia de Lima (PT) participou na manhã desta sexta-feira (7/11) da Plenária Sindical de Base do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal em Goiás (Sintsep-GO), realizado no clube da entidade, em Aparecida de Goiânia.

Em sua fala, a parlamentar, que também preside o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), afirmou que os servidores públicos enfrentam um grande desafio em relação a Reforma Administrativa que tramite no Congresso Nacional.

“Nós não vamos concordar com o que querem fazer, com a retirada de mais direitos dos servidores públicos federais e que se amplia e se aplica para as outras esferas. Tudo que for feito de alterações causa um efeito cascata e acaba afetando os servidores públicos estaduais e municipais. Então não é possível a gente achar que cada sindicato cuida da sua classe e salve-se quem puder. É preciso juntar esforços para que a gente consiga brecar essas mudanças. As medidas precisam ser em busca de avanços, de modernização, de organização do sistema administrativo e não de fazer economia nas nossas costas. Não aceitaremos isso”, afirmou a deputada.

De acordo com Bia de Lima, é preciso que as entidades sindicais façam os enfrentamentos necessários, com o apoio de todos os trabalhadores, inclusive, os aposentados, já que todas as mudanças implicam em reflexos automáticos.

“Estão criando mais carga para os aposentados, com mais taxações, como é o caso de Goiás, que taxou o grupo a partir da última alteração que o governo Bolsonaro fez, liberando para que a matéria previdenciária, que até então somente o Governo Federal poderia fazer alterações, agora foi liberado para que prefeitos e governadores também possam legislar sobre a pauta. E o efeito esta aí, aposentados taxados em 14,25% em Goiás, com a medida sendo copiada por outros prefeitos por aí afora”, argumentou a deputada.

“Sou membro do Fórum há muitos anos e sou conhecedora da realidade da educação em Goiás. Conheço como ninguém a importância de acolher e ampliar a representação das entidades nesse debate. Essa medida do veto, com certeza, foi uma orientação da Secretaria de Educação e do governador, Ronaldo Caiado, mas é incompreensível”, afirma Bia de Lima.

Durante sessão na Assembleia Legislativa de Goiás, a deputada estadual Bia de Lima (PT) fez um pronunciamento firme contra a destinação de mais de R$ 100 milhões da área da saúde para a compra de um imóvel da Caixa Econômica Federal no centro de Goiânia. Para a parlamentar, a medida é inaceitável, incoerente e desrespeitosa com as reais necessidades da população goiana.

“Em um momento em que estamos trabalhando para diminuir a inflação em Goiás e no Brasil, essa proposta vem em dissonância, em desacordo. É um absurdo o que se espera com isso. O Governo visa arrecadar, mas, a contrapartida, o efeito cascata, é terrível para os consumidores”, analisou Bia.