Sancionada lei da deputada Bia de Lima que institui política de incentivo à agricultura e a economia regenerativa

O foco da proposta é estimular alternativas sustentáveis que não resultem na degradação do solo, perda de biodiversidade, alterações no ciclo hidrológico e emissão de gases poluentes. Para isso, a política pleiteia o fomento de práticas sustentáveis na indústria, além da agricultura.

Tornou-se lei a Política Estadual de Incentivo à Agricultura e à Economia Regenerativas foi confirmada pelo Executivo com a sanção da Lei Estadual nº 23.729, de 10 de outubro de 2025. Assinada pela deputada estadual Bia de Lima (PT) e também por Virmondes Cruvinel (UB), a novidade estabelece objetivos, diretrizes e princípios relativos ao tema em foco na legislação.

O foco da proposta é estimular alternativas sustentáveis que não resultem na degradação do solo, perda de biodiversidade, alterações no ciclo hidrológico e emissão de gases poluentes. Para isso, a política pleiteia o fomento de práticas sustentáveis na indústria, além da agricultura. Entre as ideias, estão o estímulo à reutilização, reciclagem e redução do consumo de recursos naturais e a implementação de projetos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.

O texto traz como objetivos alcançar a recuperação dos ecossistemas agrícolas; o controle da emissão de gases de efeito estufa; o aumento da biodiversidade; a melhoria do solo; a qualidade de vida dos agricultores e a produção agrícola diversificada e sustentável. Destaca-se, ainda, a mudança para um modelo econômico baseado no desenvolvimento de práticas agrícolas e industriais sustentáveis e no encorajamento da inovação social e tecnológica.

Para alcançar as finalidades a que se propõe, a nova norma tem como diretrizes, por exemplo, o fomento à criação de programas de assistência técnica para agricultores, à concessão de incentivos fiscais para quem adotar métodos alinhados à sustentabilidade e à instituição de programas públicos de crédito rural específico. Outros pontos de destaque são o impulso a parcerias com instituições de pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias e práticas e à reutilização, reciclagem e redução do consumo de recursos naturais, bem como à criação de cadeias produtivas fechadas e ambientalmente equilibradas.

A promoção da saúde do solo; o estímulo à utilização de procedimentos regenerativos e o respeito à autonomia do agricultor são alguns dos princípios da política. A lei será regulamentada pelo Executivo, que estabelecerá também a forma de monitoramento e avaliação da política estadual instituída.

“Sou membro do Fórum há muitos anos e sou conhecedora da realidade da educação em Goiás. Conheço como ninguém a importância de acolher e ampliar a representação das entidades nesse debate. Essa medida do veto, com certeza, foi uma orientação da Secretaria de Educação e do governador, Ronaldo Caiado, mas é incompreensível”, afirma Bia de Lima.

Durante sessão na Assembleia Legislativa de Goiás, a deputada estadual Bia de Lima (PT) fez um pronunciamento firme contra a destinação de mais de R$ 100 milhões da área da saúde para a compra de um imóvel da Caixa Econômica Federal no centro de Goiânia. Para a parlamentar, a medida é inaceitável, incoerente e desrespeitosa com as reais necessidades da população goiana.

“Em um momento em que estamos trabalhando para diminuir a inflação em Goiás e no Brasil, essa proposta vem em dissonância, em desacordo. É um absurdo o que se espera com isso. O Governo visa arrecadar, mas, a contrapartida, o efeito cascata, é terrível para os consumidores”, analisou Bia.