Às vésperas do Dia do Professor, deputada Bia de Lima pede por valorização da categoria e reforça luta contra sobrecarga de trabalho

“Tudo o que a categoria almeja é a diminuição da jornada. Hoje, o número de aulas que o professor tem que lecionar para conseguir sobreviver aumentou demais e isso tem resultado em outros grandes problemas, o adoecimento, o cansaço, a superlotação das salas de aula, a preparação da aula, correções, avaliações, atendimento. É muita coisa e isso prejudica a qualidade do trabalho e a saúde desses profissionais”, afirmou ela.

Ao subir na tribuna durante a sessão ordinária desta terça-feira (14/10), data que antecede o Dia dos Professores, a deputada estadual da Educação Bia de Lima (PT) parabenizou a categoria, mas também exigiu valorização dos profissionais e cobrou a diminuição da jornada de trabalho.

Segundo ela, desde 2022, o número de aulas foi aumentado, o que tem provocado o adoecimento dos trabalhadores, em razão da sobrecarga. “Tudo o que a categoria almeja é a diminuição da jornada. Hoje, o número de aulas que o professor tem que lecionar para conseguir sobreviver aumentou demais e isso tem resultado em outros grandes problemas, o adoecimento, o cansaço, a superlotação das salas de aula, a preparação da aula, correções, avaliações, atendimento. É muita coisa e isso prejudica a qualidade do trabalho e a saúde desses profissionais”, afirmou ela.

Presidenta da Comissão de Educação da Casa Legislativa e do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego), Bia falou ainda da sua preocupação com a desvalorização da profissão de professor, que não tem sido atrativa para os novos profissionais. De acordo com ela, a juventude não tem manifestado interesse pelas carreiras docentes, tanto pelos ataques sofridos, como pela falta de benefícios.

“Em Goiás, os professores têm sido atacados cotidianamente. Professores agredidos seja na sala de aula, como fora dela, profissionais desmerecidos, desrespeitados e vemos uma situação cada vez mais difícil. A categoria trabalha por 25, 30 anos, porque foi retirado o direito da aposentadoria especial e, agora, precisam trabalhar muitos anos além para conseguir aposentar. Quando esse prazo chega, o tempo de trabalho exigido por lei, os professores ainda precisam esperar 2 ou 3 anos aguardando o trâmite do processo até a conclusão, o que é um absurdo”, pontuou.

“Nós precisamos garantir que os professores tenham condições de administrar aulas e de oferecer o melhor. Por isso, venho pedir respeito, dignidade, condições adequadas para que esses profissionais tenham o prestígio social merecido. Viva os professores de Goiás, das redes municipais, estadual, do ensino superior e todos aqueles que tem procurado oferece cada vez mais a sua dedicação em oferecer uma escola de qualidade para as crianças, jovens e adultos do nosso estado”, completou a deputada.

A sessão solene para a entrega da condecoração ocorreu nesta sexta-feira (17/10), no plenário Iris Rezende Machada da Assembleia Legislativa de Goiás e foi conduzida pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB), presidente da Comissão de Saúde da Casa. A solenidade homenageou médicos de diferentes especialidades e regiões do Estado, reconhecendo suas contribuições ao longo do ano. Além do reconhecimento individual, o evento ressaltou o papel coletivo da classe médica, especialmente em tempos de crise sanitária, como foi o período da pandemia de covid-19.

O foco da proposta é estimular alternativas sustentáveis que não resultem na degradação do solo, perda de biodiversidade, alterações no ciclo hidrológico e emissão de gases poluentes. Para isso, a política pleiteia o fomento de práticas sustentáveis na indústria, além da agricultura.

Para a deputada Bia de Lima, a aprovação do projeto reafirma o compromisso com políticas públicas voltadas à causa animal e à segurança viária, além de fortalecer uma cultura de respeito, empatia e responsabilidade social. “Cuidar dos animais abandonados é também cuidar das pessoas e da segurança nas nossas estradas”, destacou a parlamentar.