Perda gestacional: Bia de Lima quer atendimento humanizados para mães enlutadas

Conforme a proposta da parlamentar, devem ser assegurados o acolhimento humanizado à mulher enlutada; manejo clínico e psicológico da perda gestacional ou neonatal; práticas de comunicação empática e respeitosa, além de abordagem da saúde mental perinatal, além do atendimento multidisciplinar.

Sensibilizada com a situações de mães que sofrem com perdas gestacionais, a deputada estadual Bia de Lima (PT) apresentou projeto que altera a Lei n° 23.196, que assegura direitos, nas unidades da rede pública estadual de saúde, à mulher que sofra perda gestacional ou neonatal.

Conforme a proposta da parlamentar, devem ser assegurados o acolhimento humanizado à mulher enlutada; manejo clínico e psicológico da perda gestacional ou neonatal; práticas de comunicação empática e respeitosa, além de abordagem da saúde mental perinatal, além do atendimento multidisciplinar.

“A perda gestacional ou neonatal representa uma experiência de profundo sofrimento físico e emocional. Muitas vezes invisibilizado, o luto perinatal pode desencadear transtornos mentais como depressão, ansiedade e estresse pós-traumático, exigindo do Estado não apenas a prestação de serviço médicos, mas atenção integral à saúde da mulher, em todos os aspectos”, aponta Bia de Lima.

Outro ponto de destaque da proposta é a organização da ambiência hospitalar, para que seja observada a separação física das pacientes enlutadas das demais gestantes e puérperas.

De acordo com a deputada, a alteração visa aprimorar a lei, por meio da inclusão de dispositivos que fixam diretrizes gerais de política pública, voltadas à efetivação do atendimento humanizado e integral às mães que perderam suas crianças.

“O projeto propõe ainda que o Poder Executivo promova, em caráter permanente, a capacitação dos profissionais de saúde para o acolhimento respeitoso e empático às mulheres nessa condição, com ênfase na saúde mental perinatal e na comunicação humanizada. É importante destacar que tais medidas deverão respeitar os limites da disponibilidade estrutural e da realidade das unidades”, conclui a deputada.

O evento, que é um espaço essencial de diálogo e construção coletiva, teve como foco o debate, a formulação e o fortalecimento de políticas públicas voltadas às mulheres da capital.

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Conforme a propositura da parlamentar, a política mencionada deve ser norteada pelos princípios da sustentabilidade, inclusão social e inovação, buscando promover um desenvolvimento equitativo e duradouro para todas as regiões do estado.