Valorização profissional: Bia de Lima alerta prefeitos para o reajuste do piso dos professores municipais a partir de janeiro

A portaria 77 que estabelece o índice de 6,27% foi publicada na semana passada, e os gestores já devem providenciar a correção.

A deputada estadual, Bia Lima (PT), que também preside o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (SINTEGO) e a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Goiás, alerta os prefeitos goianos para a necessidade de implementar o reajuste anual do piso dos professores das redes municipais. A portaria 77 que estabelece o índice de 6,27% foi publicada na semana passada pelo Ministério da Educação, e os gestores já devem providenciar a correção, que deve ser aplicada a partir de janeiro e na carreira do magistério de cada município.

“É importante alertarmos os prefeitos e secretários municipais sobre a necessidade de valorizar os professores na prática e chegou a hora, já temos a portaria e o índice que deve ser aplicado, agora é só encaminharem aos legislativos os projetos para que a correção seja feita, na carreira, conforme cada município, e a partir de janeiro”, esclarece a deputada.

Bia de Lima contesta a orientação da Federação Goiana dos Municípios e da Associação Goiana dos Municípios que tentam desobrigar os prefeitos de efetuarem o reajuste. “Esta orientação que tanto a FGM, quanto a AGM vêm dando desde 2022 é um erro que está se transformando em uma bola de neve e causando muito mais transtorno no orçamento das prefeituras. O reajuste dos professores é estabelecido pela lei federal 11.738/2008 e deve ser aplicado a partir de janeiro, pelo percentual estabelecido pelo MEC, na carreira, conforme cada município, e nós, no Sintego, temos obtido na justiça decisões favoráveis contra várias prefeituras para garantir o seu cumprimento”, declara.

“A ideia é que a prefeitura assuma a área e faça a fixação dessas famílias. Dessa forma, poderá haver uma maior flexibilidade no tamanho das áreas e com a devida regularização. É um esforço coletivo para que as famílias possam finalmente conseguir plantar, ter qualidade de vida”, afirma Bia de Lima.

O projeto percorre o país capacitando gestores públicos para enfrentar a violência contra a mulher, fortalecendo a cooperação entre sociedade civil, poderes públicos e consórcios municipais, essenciais para políticas públicas eficazes, especialmente em Goiás.

Os municípios de Goiânia, Anápolis, Senador Canedo e Valparaíso serão contemplados com as verbas. No total, o programa disponibilizará R$ 1,4 bilhões para todo os país, já as cidades goianas receberão R$ 267 milhões, R$ 300 milhões, R$ 17 milhões e R$ 50 milhões, respectivamente.