Bia de Lima cobra aplicação do plano de carreira dos administrativos da UEG

“Precisamos ter recursos para garantir o plano de carreira dos administrativos da UEG. Essa é uma promessa muito antiga e que o governo, infelizmente, não se atenta. Essa postergação nos causa muita preocupação”, afirmou a deputada.

A deputada estadual Bia de Lima (PT), em mais uma oportunidade, cobrou a aplicação do plano de carreira dos servidores administrativos da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Durante a discussão da Lei Orçamentária Anual (LOA), a parlamentar pediu explicações sobre o não cumprimento da emenda apresentada por ela, que solicitava a garantia de recursos para a execução do plano.

Conforme Bia de Lima, o argumento usado pelo relator da LOA, deputado Lineu Olimpio, é de que já existem verbas específicas para a UEG. No entanto, ela ressalta que as verbas não foram executadas.

“Precisamos ter recursos para garantir o plano de carreira dos administrativos da UEG. Essa é uma promessa muito antiga e que o governo, infelizmente, não se atenta. Essa postergação nos causa muita preocupação”, afirmou a deputada.

Segundo Bia de Lima, a medida é essencial para garantir o tratamento adequado das demandas funcionais, a valorização profissional e o fortalecimento da gestão universitária. A deputada destaca que os servidores administrativos da UEG têm papel fundamental no funcionamento da universidade e no cumprimento de sua missão acadêmica e social, mas ainda não contam com uma política de carreira específica.

“Neste ano discutimos com prioridade o Plano Nacional de Educação, já fazendo avaliação do Plano Estadual e, agora estamos com uma cartilha pronta, para que no início de 2026 os secretários municipais sejam chamados e preparados para a construção desse Plano. O material servirá como orientação da necessidade de construírem os conselhos municipais e os fóruns municipais de educação, com o objetivo de organizar a reestruturação dos futuros planos municipais de cada cidade goiana”, afirma a deputada.

“O plano de carreira dos administrativos da Rede Estadual de Educação foi aprovado desde 2023, mas até hoje nada foi implementado. É um vexame absoluto não garantir seque o enquadramento que, na lei aprovada, dava um prazo de seis meses, depois o governo postergou mais seis meses e já tem dois anos e, agora, por decreto, colocou mais dois anos”, afirmou ela.

De acordo com ela, o pedido de emenda não foi acatado, no entanto, o objetivo foi atendido. Segundo Bia, os valores que estão no Fundo Estadual da Primeira Infância serão usados para auxiliar as cidades, no ano de 2026, no atendimento à primeira infância. “Fazer com que a gente tenha esse recurso é uma medida efetiva para ajudar as prefeituras a atender essa demanda e destinando recursos para a primeira infância, o que é muito importante. Esse era justamente o propósito pelo qual nós apresentamos a nossa emenda”, declarou.