Projeto de Bia de Lima amplia cobertura do Mães de Goiás a mulheres em extrema pobreza

“O Programa Mães de Goiás é muito importante para dar suporte para as mulheres que estão em situações vulneráveis, para que, do ponto de vista social, consigamos alavancar essas mulheres e dar a elas segurança e oportunidades. Quando proponho essas alterações, é justamente para melhorar as condições de cadastrar, para que sejam preparadas para ter esse suporte e, principalmente, para que as mulheres em extrema pobreza sejam incluídas e tenham acesso a esse benefício”, afirma a deputada.

A deputada estadual Bia de Lima (PT) apresentou nesta quarta-feira (17), um projeto de lei que altera a Lei Estadual nº 21.070, sobre o Programa Mães de Goiás, com o objetivo de aprimorar e ampliar as ações da iniciativa, de forma a atender eficientemente mães em situação de extrema pobreza.

Conforme a proposta, o programa passará a usar a base de dados do Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico) e implementará, adicionalmente, um processo de cadastramento mais eficiente, assegurando a identificação de todas as mães em situação de extrema pobreza, inclusive aquelas que não estejam nos registros.

“O Programa Mães de Goiás é muito importante para dar suporte para as mulheres que estão em situações vulneráveis, para que, do ponto de vista social, consigamos alavancar essas mulheres e dar a elas segurança e oportunidades. Quando proponho essas alterações, é justamente para melhorar as condições de cadastrar, para que sejam preparadas para ter esse suporte e, principalmente, para que as mulheres em extrema pobreza sejam incluídas e tenham acesso a esse benefício”, afirma a deputada.

A parlamentar propõe ainda que sejam realizadas avaliações periódicas da situação socioeconômica das famílias beneficiárias, visando assegurar que o Programa Mães de Goiás atenda continuamente às necessidades das mães e das crianças.

Além disso, as alterações apontam para o reajuste dinâmico do benefício, assegurando que o auxílio financeiro seja condizente com os desafios enfrentados pelas beneficiárias e também a inclusão digital, para que tenham autonomia e desenvolvimento pessoas, bem como capacitação para acessar as informações e serviços online.

Outros projetos

Também nesta quarta-feira (17), a deputada apresentou outros dois projetos que dialogam diretamente com os desafios atuais do Estado e reafirmam uma atuação parlamentar sensível, moderna e comprometida de Bia de Lima com as pessoas e o futuro de Goiás.

Uma das propostas cria a Política de Fomento à Convivência Paterno-Filial, com medidas concretas de apoio às famílias, incluindo a implantação de banheiros familiares independentes de gênero, garantindo dignidade, inclusão e cuidado com crianças e responsáveis.

Por fim, um projeto de lei que institui função social à cadeia produtiva de biogás e biometano nos aterros sanitários municipais, incentivando o aproveitamento energético de resíduos, a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável nos municípios.

“O plano de carreira dos administrativos da Rede Estadual de Educação foi aprovado desde 2023, mas até hoje nada foi implementado. É um vexame absoluto não garantir seque o enquadramento que, na lei aprovada, dava um prazo de seis meses, depois o governo postergou mais seis meses e já tem dois anos e, agora, por decreto, colocou mais dois anos”, afirmou ela.

De acordo com ela, o pedido de emenda não foi acatado, no entanto, o objetivo foi atendido. Segundo Bia, os valores que estão no Fundo Estadual da Primeira Infância serão usados para auxiliar as cidades, no ano de 2026, no atendimento à primeira infância. “Fazer com que a gente tenha esse recurso é uma medida efetiva para ajudar as prefeituras a atender essa demanda e destinando recursos para a primeira infância, o que é muito importante. Esse era justamente o propósito pelo qual nós apresentamos a nossa emenda”, declarou.

“Estamos trabalhando há muito tempo nesse projeto. Esperamos que seja sancionado pelo Governo de Goiás, porque dessa forma, se a pessoa tem o tempo de serviço exigido, a idade necessária e todos os critérios prontos, é justo que você possa ter a sua aposentadoria. O governo não pode cobrar que os servidores trabalhem quase dois anos a mais só pela demora da tramitação, eles precisam se organizar e ceder os benefícios”, afirma Bia de Lima.